"Por
vezes me sinto lua, Lua do meu viver.
Se o brilho atua
sinto-me resplandecer!
Face escura me põe nua
Expõe meus medos
Liberta fantasmas que
quero esconder.
Se crescente, em mim
latente, sinto o criar a desenvolver.
Se minguante, dou um
tempo, vem silêncio, sinto o fenecer.
Quando é cheia
conto um ponto, o sangue acelera o pulsar!
É minh'alma renovada! No
continuo ventilar da inspiração do ar dos anseios.
Viver, Crescer, Brilhar!
Nuas faces, luas nuas, Ciclo novo se insinua
E recomeço!"
Por Júnia Serranegra, Odontopediatra, musicista e POETA.